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7 maneiras de melhorar o relacionamento do sindicato com os trabalhadores da geração Z

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relacionamento do sindicato com os trabalhadores da geração Z

Quando o assunto é a classe trabalhadora, geralmente pensamos em um jovem antenado às novidades, super conectado e ansioso por desafios. Esses são trabalhadores da geração Z. Para quem é dirigente sindical há vários anos, estabelecer essa relação pode ser ainda mais difícil.

Acontece que as relações de trabalho estão sempre em transformação. O emprego no qual nossos pais se aposentaram é muito diferente do cargo que nossos filhos ocupam. E esse ciclo nunca para!

O resultado disso é que a classe trabalhadora tem vários perfis, cada um com suas características próprias.

 A mais nova “agregada” ao mercado de trabalho é a geração Z. Você já ouviu falar sobre ela?

São os jovens nascidos entre 1995 e 2000. Eles estão chegando no mercado de trabalho agora e provocando mudanças profundas na relação entre patrão e empregado.

A geração Z é mais ágil, prática e criativa. Esses jovens se desenvolveram mergulhados no ambiente digital e, por isso, absorvem informações com muita rapidez. Eles não esperam respostas: vão atrás delas!

Com uma relação menos emocional com o emprego, eles não vestem a camisa da empresa como as gerações anteriores.

Essa característica os leva a questionar as hierarquias e a falar de igual para igual com colegas de trabalho e superiores. Com eles, não tem aquele papo de que o patrão deu “uma oportunidade” e que, por isso, deve receber gratidão eterna. O jovem da geração Z quer ser valorizado e entende que seu trabalho é essencial para o empregador.

Além disso, eles são adeptos do discurso do empreendedorismo e da autonomia nas relações de trabalho.

O problema é que, muitas vezes, essas narrativas são utilizadas como pretexto para a precarização do trabalho. Em nome dessa “flexibilidade”, muitos jovens abrem mão de direitos fundamentais.

Muito focados na própria carreira, eles apresentam traços mais fortes de individualismo do que as gerações anteriores. Pode parecer contraditório, mas apesar de ser mais egoísta, eles têm facilidade de se engajar em causas que consideram importantes.

Esse foi um breve resumo sobre as características da geração Z. E é fato que as empresas estão se adequando para absorver essa mão de obra e conquistar esses jovens. Que tal pensar em estratégias para o seu sindicato atrair essa parcela da classe trabalhadora?

Para ajudá-lo nessa tarefa, nós separamos 7 dicas para você melhorar o relacionamento com a geração Z. Confira:

 

1) Conhecer a fundo o perfil desses trabalhadores

Entender o perfil desses trabalhadores é o primeiro passo para estreitar os laços com eles. Quais são as necessidades desses jovens? O que esperam do trabalho? O que eles priorizam?

Apesar de ser mais individualista, essa geração se mobiliza pelo que acha justo. É aí que entra o trabalho para identificar as causas desses jovens, quais injustiças causam indignação para eles e o que os motiva para a luta política.

Se você quer tê-los como público-alvo, vai precisar ficar atento a essas características. O desafio aqui é conseguir quebrar esse individualismo e mostrar a esses jovens a importância da luta coletiva por direitos.

2) Deixar de lado os velhos chavões

Sabemos que o sindicalismo coleciona chavões. Isso não é necessariamente um problema, exceto pelo fato de que as velhas palavras de ordem não são mais atraentes às novas gerações de trabalhadores. Como vimos, a geração Z tende a recusar soluções prontas e frases feitas.

Por isso, reformule a linguagem que o sindicato utiliza para atingir os diversos perfis da classe trabalhadora. Cada público exige uma maneira de se comunicar!

3) Desenvolver canais de expressão

Como vimos, a geração Z evita uma posição de passividade. Ela gosta de se expressar, questionar, ser ouvida.

Que tal desenvolver canais de diálogo para que ela possa se manifestar sobre as ações do sindicato? Nos conteúdos de comunicação do sindicato, estimule os jovens a interagir com dicas, críticas e sugestões. É uma boa estratégia de estreitar a relação com eles.

4) Produzir conteúdos específicos

A internet e, principalmente, as redes sociais estimularam a segmentação dos públicos. Em outras palavras, hoje é possível direcionar determinados conteúdos para públicos específicos.

Isso significa que o sindicato não precisa dar conta de “agradar” a todos em uma única mensagem. Ele pode produzir vários conteúdos e direcioná-los para cada público-alvo. Existem técnicas de comunicação muito eficazes para colocar isso em prática.

Essa é uma boa estratégia para atingir a geração Z. Afinal, um conteúdo interessante para um trabalhador de 50 anos pode não ser tão atraente para um jovem de 20.

5) Caprichar na estética

O trabalhador da geração Z tem uma noção mais apurada de estética. Essa sensibilidade é fruto da profunda relação que ele tem com as redes sociais, séries de TV, vídeos do YouTube e outros conteúdos digitais.

Por isso, é fundamental que os materiais produzidos pelo sindicato priorizem uma estética que se comunique com essa geração. Existem profissionais de comunicação e design capacitados para desenvolver conteúdos cada vez mais atraentes!

6) Investir no audiovisual

Como acabamos de falar, esses jovens têm familiaridade com conteúdos esteticamente atraentes. Eles preferem assistir a um vídeo animado e tendem a ignorar um texto muito longo. Isso tem a ver com o ambiente midiático em que eles estão inseridos.

Pense que praticamente todas as redes sociais têm um forte apelo visual. No Facebook, a maioria das publicações envolve fotos e vídeos. O Instagram, muito utilizado pelos jovens, só veicula fotografias e conteúdo audiovisual. No Twitter, as publicações não passam de 280 caracteres.

Nesse cenário, investir na produção audiovisual é uma ótima estratégia. Animações e vídeos mais dinâmicos certamente vão fisgar a atenção da geração Z.

7) Agilidade na comunicação

Aqui vai a dica mais importante: é impossível se comunicar com a geração Z sem investir na agilidade da comunicação. Para esses jovens, uma notícia publicada horas atrás se torna velha. Além disso, eles são ansiosos e não gostam de aguardar muito tempo por serviços ou orientações.

Para estreitar os laços com a geração Z, o seu sindicato terá que investir em profissionais que dominam essa dinâmica frenética das redes sociais. Uma resposta rápida e uma informação acessível, por exemplo, podem fazer com que esses jovens vejam o sindicato com outros olhos.

Atraindo a geração Z para a reeleição de minha gestão sindical

Já vimos que os trabalhadores da geração Z exigem uma comunicação mais direcionada e aproximada. Se sua chapa não se atentar a isso, certamente a oposição se atentará.

Como conquistá-los na próxima eleição? Mostre como sua gestão valoriza a categoria e se aprofunda na resolução de seus problemas.

Entenda que tudo o que você fizer durante o seu mandato terá reflexos na decisão do trabalhador no futuro. Especialmente nas eleições do sindicato.

Você precisa construir um relacionamento que fique na memória e no coração dos trabalhadores da geração Z.

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Equipe Abridor de Latas – Comunicação Sindical.

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